A aldeia estrutura-se a partir de uma rua principal que se sobrepõe à linha de festo, até ao limite em que o declive permitiu construções. Desta rua, sai uma rede de ruelas estreitas e sinuosas que apetece percorrer com curiosidade.
As boas vindas são-nos dadas com um poema de Miguel Torga, que se encontra numa placa metálica na área de recepção da aldeia.
Gondramaz distingue-se pela tonalidade específica do xisto que nos envolve da cabeça aos pés. Até o chão que se pisa é exemplo da melhor arte de trabalhar artesanalmente a pedra. Esta é, aliás, terra de artesãos cujas mãos hábeis criam figuras carismáticas que são marca da serra e que levam consigo o nome do mestre e da aldeia além-fronteiras.
Situada na vertente ocidental da Serra da Lousã, a paisagem que envolve Gondramaz é uma obra de arte da Natureza. Há nas ruas desta aldeia uma fina acústica que nos desperta todos os sentidos. Dentro das suas ruas a voz das pessoas torna-se mais nítida e convidativa.
Com uma notável aplicação em xisto, o pavimento permite que sobre ele se desenvolva um percurso acessível para pessoas com mobilidade reduzida.
Numa das mais bem sucedidas intervenções de requalificação da Rede das Aldeias do Xisto, não é de estranhar o surgimento de novos habitantes e o ambiente animado que aqui se vive em cada fim-de-semana. A animação com provas de BTT protagonizada a partir daqui, traz praticantes e uma movimentação que os habitantes já não estranham.